ILHA SOLTEIRA - SP, É QUASE UM PARAISO!!

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OS MEUS JARDINS E QUINTAIS EM MINHA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA !! A Minha Amada, deitada eternamente em berço esplêndido; ao som do Rio Paraná e à luz deste céu profundo!! (Crédito da Foto: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=210844 )

CORAÇÃO CIVIL

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sábado, 21 de maio de 2011

Professora Amanda Gurgel.

A educação em sua essência é por excelência a formação do homem como ser evolutivo criado por DEUS.

A situação da educação no Brasil.

Em grande parte dos estados da federação e na maioria das cidades brasileiras, a educação passa pelo descaso crônico da falta de atenção dos gestores públicos para a construção real de um sistema público educacional de qualidade. O descaso maior quanto aos problemas da área educacional, está relacionado à falta de valorização dos profissionais de educação e dos trabalhadores nos estabelecimentos de ensino. Este é um fator crônico presente de forma acentuada nas estruturas e sistemas existentes nas escolas públicas municipais. Esta ferida é ainda maior, quando aqueles(as) secretários(as) municipais de educação não têm compromisso, não manifestam respeito e não se empenham em empreender e almejar junto com a classe de educadores e trabalhadores, as conquistas necessárias a serem efetivadas.  O prejuízo maior atinge os educandos e também por consequência a sociedade em todos os seus contextos.


Trechos do pronunciamento da Professora Amanda Gurgel em Aundiência Pública sobre o cenário atual da educação no Rio Grande do Norte:

“... Em nenhum governo, em nenhum momento que nós tivemos no nosso estado, nossa cidade, nosso país, a educação foi uma prioridade. Em nenhum momento;”

“... Estamos aceitando a condição precária da educação como uma fatalidade? Estão me colocando dentro de uma sala de aula com um giz e um quadro para salvar o Brasil? É isso? ...Sou eu a redentora do país? ...”

“... A secretária disse ainda que nós não podemos ser imediatista... e que precisamos pensar a longo prazo, mas a minha necessidade de alimentação é imediata, a minha necessidade de transporte é imediata ...”

“... Parem de associar qualidade de educação com professor dentro da sala de aula ...”

“ ... Eu não me sinto constrangida em apresentar meu contracheque nem a aluno, nem a professor, nem a nenhum dos senhores aqui, porque eu penso que o constrangimento deve vir de vocês. Sinto muito, eu lamento, mas deveriam todos estar constrangidos... “

Sabiá-laranjeira

Sabiá-laranjeira - A Ave Nacional do Brasil

Fonte: http://www.idadecerta.com.br/blog/?tag=sabia-laranjeira

O sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris), é um pássaro também conhecido por diversos outros nomes:  sabiá gongá, sabiá vermelha, sabiá amarelo ou de peito roxo. Em razão de sua grande popularidade no país, no ano de 2002 tornou-se a Ave Símbolo do Brasil (desde 22 de setembro de 1966 este pássaro já era a Ave Símbolo do estado de São Paulo). Já no século XIX, o poeta Gonçalves Dias declarava a diversidade do canto do sabiá no poema Canção do Exílio, onde dizia “Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá; as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá”. O sabiá-laranjeira é citado por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor – a primavera. O seu tamanho quando adulto é aproximadamente 25 centímetros, com plumagem vermelho-ferrugem no ventre, levemente alaranjado, tendo o restante do corpo na cor parda, com o bico amarelo-escuro. Na data de 05 de outubro na qual comemora-se o Dia da Ave, celebra-se também o Dia do Sabiá-laranjeira.

É um pássaro de canto muito apreciado. O canto do Sabiá é parcialmente aprendido, havendo linhagens geográficas de tipos de canto. O que destaca o sabiá-laranjeira das outras aves é o seu canto, que se assemelha ao som de uma flauta tocada de forma melodiosamente. Canta principalmente ao alvorecer e à tarde. O canto serve ao pássaro para demarcar o seu território e, no caso dos machos, para atrair a fêmea. O interessante é que a vocalização monótona do sabiá-laranjeira é uma espécie de dialeto, com notas e repetições timbrísticas específicas. Dependendo do local onde esteja cantando, pode ser escutado a uma distância aproximada de até um quilômetro. Muitos chegam a repetir a melodia por dois minutos sem parar. Destaca-se entre os melhores pássaros cantores que existem em todo o planeta. A fêmea também canta, mas numa frequência bem menor que o macho. Quando se fala em sabiá com canto imperfeito, estão se referindo ao pássaro que desde pequeno esteve em convívio com outras espécies, adaptando-se assim o seu canto aos dos outros pássaros.

 Créditos: Luis A. Florit

Tanto o macho quanto a fêmea são iguais. Não há dimorfismo* sexual (* fenômeno que consiste em os indivíduos de ambos os sexos de certas espécies serem acentuadamente diferentes na aparência, como acontece com várias aves).

Na natureza, é encontrado em casais e grupos familiares quando estão em processo de criação. É ave de convivência em ambientes abertos, preferindo habitar e viver em bordas de matas, entornos de estradas, pomares, capoeiras, praças e quintais, sempre em locais de água abundante. É um pássaro territorialista: durante o seu processo de reprodução demarca uma área geográfica e não aceita a presença de outras aves de sua própria espécie. O sabiá-laranjeira vive aproximadamente em torno de 25 a 30 anos. Sua distribuição ocorre em quase todo o território brasileiro, com exceção à floresta amazônica.

A sua alimentação é composta basicamente de insetos, larvas, minhocas, e prefere também frutas maduras, incluindo as frutas cultivadas como o mamão, a banana, a laranja e abacate. Aprecia muito os frutos de árvores silvestres abundantes nas regiões onde habita em nosso país. Aprecia também pimenta, amora e alguns legumes.
Créditos: Luis A. Florit

O sabiá-laranjeira convive bem nos ambientes modificados pela presença do homem, seja no campo ou nos meios urbanos, desde que encontre abrigo e alimento. A época em que busca achar uma companheira é entre os meses de setembro e janeiro. No período de reprodução, os casais fixam suas moradas preparando seus ninhos, construídos basicamente com gravetos e folhas finas, e muitas vezes reforçando com barro quando necessário. Um casal tem em média dois filhotes por ninhada. Cada fêmea choca três vezes por ano, chegando a ter seis filhotes durante o ano. Os ovos são chocados por 13 dias e também a partir de 13 dias de nascidos os filhotes manifestam breves saídas do ninho, onde permanecem até completarem 35 dias, quando se separam da mãe. Tanto a fêmea quanto o macho revezam-se durante a alimentação das crias.

Pode-se dizer que o sabiá-laranjeira é um pássaro fiel, depois que encontra sua companheira, prefere abandonar o bando e viver em seu ninho com as crias e voar com a fêmea. Além de sua beleza física e a melodia de seu canto, o sabiá-laranjeira também ajuda o ser humano de outra maneira, dispersando as sementes dos pequenos frutos que servem de alimento e, assim, disseminando espontaneamente as espécies vegetais por onde passa.

No Brasil podem ser encontradas outras espécies de sabiá, tais como: Sabiá-una; Sabiá-pardo; Sabiá-branco; Sabiá-coleira.

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Turdidae
Gênero: Turdus
Espécie: Turdus rufiventris
Nome binomial:  Turdus rufiventris (Vieillot, 1818)

Ouça o canto do sabiá-laranjeira

Crédito: Luisa Drummond
Fonte: http://www.youtube.com/user/artesdeluisa#p/search/0/CWDmwUd5B0E


Créditos:
Fonte: http://www.youtube.com/user/zlaranha#p/search/0/GBD2ONf2wEA



Sites consultados:





domingo, 15 de maio de 2011

Código Florestal Brasileiro

Sobre o novo Código Florestal Brasileiro:

GREENPEACE

Há tempos, o tema está entre as paredes do congresso. Apesar de todas as audiências públicas já realizadas, nitidamente, no enrolar do legislativo federal que estacionou o processo praticamente em todo o segundo semestre de 2010 para “cuidarem” das eleições;  a impressão que se tem, é que agora querem resolver de qualquer jeito, a qualquer custo e do jeito que está (mais enrolado ainda); porém, há muito ainda em ser lapidado em sua essência o novo Código Florestal, para que sirva realmente como instrumento no recomeço da solução de muitos problemas que afetam o meio ambiente e a produção agrícola brasileira. Caso contrário, existe o risco da problemática agigantar-se e haver o comprometimento ainda maior afetando todos os biomas nacionais, o desabastecimento de alimentos, e de tabela o êxodo rural aumentará os problemas sociais nas cidades.

Esta Lei sobre o novo Código Florestal precisa ser debatida na sociedade brasileira entre os órgãos de governo relacionados às gestões ambientais; entre as instituições e organizações ambientalistas e ruralistas, e pessoas interessadas; inclui-se neste contexto o homem do campo, aquele pequeno produtor, que muitos pensam ser analfabeto; porém, aprendeu com a sua vivência e o conhecimento através de uma vida toda de relacionamento com a terra, o seu conhecimento e a valorização do meio que o cerca – a fauna, a flora, a microbiologia do solo; a sabedoria do entendimento do  comportamento dos animais e aves, que influenciam e prenunciam como será o transcorrer do dia-a-dia – importantes fatores que beneficiam a sua vida e a vida de seus familiares; assim como o alimento que provê o seu sustento; beneficiando também em muito o sustento das populações urbanas. Em tal debate deve prevalecer o cuidado especial para com o meio ambiente rural, e de maneira especial para com os pequenos produtores, os quais devem ser amparados e beneficiados por sistemas e formas de manejo sustentável, como exemplo a agroecologia – uma proposta alternativa de agricultura familiar socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente sustentável. Quanto aos latifundiários com seus grandes lobbies no congresso federal (alguns travestidos de agroboy, que agridem até fisicamente os parlamentares), estes já estão comprometidos, devem ser extirpados. O estado do Paraná é exemplo da ocorrência extremada de muitos latifundiários. Muitos deles nem bem sabem que as “suas propriedades” já estão medidas por sistemas de informação de geoprocessamento e serão comparadas com as suas declarações territoriais e de “produção”. Os latifundiários são na verdade grande parte dos responsáveis das causas de toda essa problemática relacionada ao novo Código Florestal,  pelos prejuizos causados ao meio ambiente e aos produtores rurais sérios e comprometidos com o progresso através de produção responsável. A maioria dos latifundiários travestidos em plantadores de bois querem ainda influir e opinar, por exemplo, sobre a reposição ou não da reserva legal, a diminuição de recomposição de matas ciliares de 30 para 15 metros; e a regulamentação de plantar culturas em morros, montanhas e encostas em pequenas propriedades, empurrando para o governo a tarefa de regular por decreto o que deve ser ou não cultivado nestas áreas.     

sosriosdobrasil.blogspot.com

Cortando as tetas aos "arreganha - cofres"

newxereta.blogspot.com

No desenrolar dos atuais acontecimentos (conforme as notícias abaixo estão demonstrando), acho que a presidenta vai arrancar as tetas das bocas e mãos de muitos políticos oportunistas “mama tetas e arreganha cofres”. Principalmente se ocorrer derrota do governo na votação do novo Código na câmara. Este corte é fácil e simples!! Basta cortar as verbas de emendas ao orçamento feitas pelos atuais políticos “dissidentes” que compõe a base do governo federal, cujos recursos seriam destinados as suas bases (estados e municípios).

Muitos políticos oportunistas da base do governo, que aderem agora à bancada dos ruralistas, acharam uma forma de conseguir com isto uma solução para “a demora no preenchimento dos cargos de segundo escalão” e para “a insatisfação na base por conta da distribuição de cargos.” O fato demonstra a péssima qualidade de certos tipos nojentos de políticos, que se manifestam conforme a oportunidade – age conforme seus interesses pessoais – mostrando claramente a sua doentia atuação parlamentar escatológica, acometida de doença normose (conjunto de conceitos, valores, estereótipos, hábitos de pensar ou agir, que  para uma  deteminada sociedade causa e provoca sofrimento, doença e morte). Ao final, tais tipos de políticos acabam na verdade sendo usados e descartados pela base do governo, pela bancada dos ruralistas, pelos governos estaduais e municipais de suas bases, e muitos descartados pelas próprias famílias. Como são fétidos! Políticos assim são deploráveis.  Tento imaginar como serão as tentativas de políticos assim em suas reaproximações de retorno à base do governo. Talvez a coleira seja a gravata mais adequada...

Para a bancada ruralista o problema é que a última cartada é sempre governamental. Mesmo que seja primeiro necessário ser realizada a tarefa de “arrebanhar os dissidentes”.  

Tem um decreto de anistia aos desmatadores, que expira em 11 de junho, não será prorrogado.  É importante que as pessoas que defendem o setor produtivo, que estão participando desse debate [do código], acelerem para fazer um acordo. Para Vaccarezza (líder do governo), enquanto não houver um acordo, a matéria vai permanecer fora da pauta da Casa. A oposição manifesta que se não for votado o Código Florestal nada será votado. Burrice! Não atingem o Governo Federal. A culpa recairá sempre sobre os parlamentares, sejam situação ou oposição. Eles são responsáveis pelo que fazem ou deixam de fazer. Não deviam, mas são pagos para isso. Importante dizer que, enquanto não seja regulamentado o novo Código Florestal, ficará valendo o atual Código!!

Tanto para o governo quanto para a bancada dos ruralistas, restam juntar os cacos. O estrago foi grande!

Código Florestal deflagra 1ª crise na base de Dilma
 blog.planalto.gov.br - Roberto Stuck. 

A votação do projeto de Código Florestal deflagrou a primeira crise na base aliada da presidente Dilma Rousseff. Insatisfeitos com o conteúdo da proposta e com a demora no preenchimento dos cargos de segundo escalão, os aliados se uniram à oposição para derrotar o Palácio do Planalto. A fusão ameaça agora a agenda legislativa do Planalto. Além da votação do Código ter sido suspensa diante da insegurança do governo sobre sua aprovação, novas votações importantes para o governo podem ser contaminadas.

O esgarçamento da base é sintoma da centralização nas mãos do alto petismo das nomeações para cargos-chave. Cerca de 350 deputados votariam contra a proposta do Código Florestal, um placar resultante da poderosa articulação dos ruralistas com a insatisfação na base por conta da distribuição de cargos.
 
As dissidências estão espalhadas por todos os partidos aliados. Um dos mais atingidos foi o PMDB, forçando o líder da legenda, Henrique Eduardo Alves (RN), a prometer à bancada que nada será votado enquanto não for desatado o nó do Código Florestal. No principal sócio do Planalto, a “rebelião” envolveria entre 50 e 57 deputados da bancada de 79 parlamentares.
 
O mesmo padrão de dissidência foi detectado nos demais partidos da base. Dos 27 deputados do PDT, cerca de 20 poderiam bandear para o lado da oposição. Agora, o projeto do Código Florestal ficará parado, pelo menos, nos próximos dez dias. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e líderes da base aliada estarão ausentes de Brasília na semana que vem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Votação do Código Florestal na Câmara é novamente adiada

midiacon.com.br

Por falta de quórum, a Câmara dos Deputados não conseguiu votar o texto do novo Código Florestal no início da madrugada desta quinta (12). A votação já tinha sido adiada em outras duas ocasiões - nos últimos dias 4 e 10. Agora, tem previsão de ocorrer na próxima semana.

Após ser derrotada na tentativa de retirar o projeto da pauta, a bancada governista orientou os deputados a não registrar presença na sessão. Com isso, faltou quórum para que a sessão tivesse continuidade, mesmo com o plenário cheio.

Eram necessários pelo menos 257 deputados no plenário, mas, no momento da verificação do quórum, somente 190 registraram presença.

Depois de um dia inteiro de negociações e do anúncio de um acordo, a sessão para votação do Código se iniciou por volta das 22h. Primeiramente, o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), relator do projeto, defendeu seu relatório da tribuna e, em seguida, o PSOL apresentou requerimento para retirada do projeto da pauta de votações.

Os líderes governistas estavam orientando as bancadas a rejeitar o requerimento, mas o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), subiu à tribuna, por volta das 23h, e pediu aos líderes que mudassem a orientação - a fim de que o requerimento fosse aprovado e, por consequência, a votação do Código Florestal fosse adiada.

Mas, ao ser colocado em votação pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o requerimento acabou sendo rejeitado - ou seja, a sessão de votação do Código teria continuidade.

Nesse momento, uma manobra dos governistas levou ao encerramento da sessão. Foi pedida a verificação do quórum, e 190 deputados registraram presença eletronicamente. O mínimo necessário para que houvesse votação eram 257. Sem quórum, a sessão teve de ser encerrada.

As informações são do portal G1.globo.com

O que muda com o projeto do novo Código Florestal 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Novo Código Florestal

Novo Código Florestal será votado hoje na Câmara

GREENPEACE

A votação do projeto de lei que altera o Código Florestal na Câmara dos Deputados foi adiada para hoje – 11 de maio -  à tarde, depois de governo e oposição terem debatido o assunto durante toda esta terça-feira – 10 de maio.

O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirma que a única divergência entre os parlamentares está na demarcação das reservas legais em pequenas propriedades. O relator da proposta, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), defende que todas essas propriedades devem ser isentas da obrigação de manterem a reserva. Já o governo quer que a regra valha somente para agricultores familiares e cooperativas rurais.

Todavia, Vaccarezza indica que, no geral, o governo conseguiu manter no projeto tudo o que pretendia. “Tudo que o governo considera essencial foi incluído no relatório. Não haverá mais anistia, serão mantidas as áreas de preservação permanente (APPs) e serão previstas punições rígidas para quem descumprir a lei”, explica.

O líder do partido, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), cobrou a apresentação da proposta para sugerir mudanças. “O DEM não vai abrir mão de fazer sugestões para melhorar o projeto”, reclamou. O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), também quer fazer alterações. “O texto é técnico e complexo. Com a sua leitura, poderemos apresentar algumas emendas e chegar a um consenso”, ponderou.

Protesto – Em meio aos debates, integrantes do Greenpeace e de outras entidades de defesa do Meio Ambiente realizaram um protesto no Salão Verde contra o novo Código Florestal.

A representante da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), Miriam Prochnow, diz que a proposta de Rebelo privilegiará proprietários rurais que já devastaram áreas que deveriam ter sido protegidas. “O relator vive dizendo que fez acordo com a sociedade, mas isso não é verdade. Até apoiamos um novo código, mas que seja debatido de forma séria”, criticou.

A proposta com mudanças no Código Florestal está em tramitação há 12 anos e regulará a utilização de mais de 330 milhões de hectares, que representam 38,7% do território nacional, utilizados atualmente por 5,2 milhões de propriedades rurais privadas.

Fonte: Brasília Confidencial


“Congresso, desliga a motosserra”, Greenpeace protesta contra Código Florestal


Diante da possibilidade de a Câmara começar a votar na terça-feira (3 de maio) o novo Código Florestal, o Greenpeace estendeu uma faixa em frente ao Congresso Nacional com os dizeres: “Congresso, desliga a motosserra”. 

Em uma faixa de 10 metros por 30, o Greenpeace pede o adiamento da votação da lei que irá alterar milhares de propriedades rurais em todo Brasil. Eles pedem desmatamento zero, o fim do perdão das dívidas de produtores que cometeram crimes ambientais até 2008 e um tratamento diferenciado para os pequenos produtores.

O diretor da campanha Amazônia, Paulo Addário, participou de uma reunião ao lado da ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PV), com o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci. No encontro, o ministro teria manifestado descontentamento com o texto apresentado na noite de segunda-feira – 02 de maio – por Aldo Rebelo e teria dito que o governo não apoiará a votação.

Para Addário, da forma como está o código “esconde suas verdadeiras intenções”.

- Há pegadinhas ao longo do texto. O Código Florestal nasceu como um projeto da bancada ruralista. O Brasil não pode ficar refém de um único segmento da sociedade.

Acesso controlado
Nos dias em que o código estará sob análise na Câmara, nesta terça e quarta-feira, a entrada na Casa será restrita. O acesso à galeria do plenário – local onde o público pode assistir às sessões – será restrito a 300 convidados, capacidade máxima do ambiente. Os convites foram distribuídos aos partidos proporcionalmente ao número de deputados de cada legenda.

Dono da maior bancada da Câmara, com 88 deputados, o PT recebeu 38 convites. PMDB e PSDB ganharam cerca de 30. Os partidos menores ficaram com cinco convites cada um.

No ano passado, ambientalistas protestaram durante a análise da proposta na comissão especial, tentando interromper a votação com apitos e palavras de ordem. O Greenpeace nega que dessa vez tentará atrapalhar o trabalho dos deputados.

A visitação nestes dias também será restrita e o acesso aos edifícios da Câmara poderá ser suspenso quando os pórticos eletrônicos acusarem a entrada de 3 mil pessoas.

Priscilla Mendes , do R7, em Brasília.

Dilma, desliga a motosserra

©Antonio Cruz/ABr

Dilma se comprometeu a não dar as costas para as conquistas ambientais do governo Lula. Agora é hora de frear o trator ruralista que atua no Congresso.

Na última quarta-feira – 04 de maio - a farra da motosserra que se instalou na Câmara dos Deputados freou com a pressão da sociedade civil e principalmente a aparição do governo. Antes tarde do que nunca. A ação foi fundamental para que o trator ruralista não enterrasse, na calada da noite, mais de 78 anos da legislação que protege as florestas brasileiras.

O governo do ex-presidente Lula, antecessor e mentor da agora presidente Dilma, comemorou os últimos anos, de forma quase consecutiva, recordes de queda da taxa de desmatamento, especialmente na Amazônia. Em 2010, foi divulgado o menor índice já registrado: 6.451 km2. O índice ainda é injustificado, mas muito melhor do que os quase 30 mil km2 perdidos em apenas um ano visto antes.

Ao ser eleita, Dilma se comprometeu a não dar as costas para tais conquistas e continuar o trabalho herdado do governo Lula.  Na época da eleição, Dilma já se colocou contra os principais pontos do texto de reforma do Código Florestal escrito pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e seus amigos ruralistas, em especial a anistia a quem desmatou ilegalmente.

Em setembro, o Greenpeace e outras 11 organizações socioambientalistas protocolaram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o posicionamento de Dilma e outros três presidenciáveis.

Clic aqui => Confira o que prometeu a então candidata à Presidência Dilma Roussef.

No texto, Dilma Rousseff disse: “Discordo da conivência com o desmatamento e da leniência e flexibilidade com os desmatadores”. Ela ainda citou o Programa Mais Ambiente, do governo federal, como um caminho seguro para a regularização ambiental das propriedades agrícolas.

Dilma também afirmou não acreditar que a atual legislação ambiental seja um entrave à expansão agropecuária. “O Brasil pode expandir sua produção agrícola sem desmatar. Hoje existem 60 milhões de hectares de pasto mal utilizados ou subutilizados que precisam ser recuperados.”

Além disso, preservar as florestas é peça fundamental da política externa brasileira. Foi após assumir uma série de compromissos intermacionais de diminuição do desmatamento que o Brasil tornou-se protagonista nas discussões ambientais mundiais. Como lembrou a presidente na promessa feita à sociedade, "a redução do desmatamento da Amazônia foi um compromisso que o presidente Lula assumiu junto ao povo brasileiro, antes de qualquer compromisso internacional. A preservação deste bem é um dever do Brasil para com os brasileiros do futuro."

Já está mais do que na hora de Dilma agir e desligar a motosserra que, hoje, ronca alto no Congresso.



Unus dies vir si is ero nutritor ex verus excrement , pro exterminate fauna & flora quis Deus has partum.
 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CENSO 2010

Brasil tem mais de 132 mil casas chefiadas por crianças


Mais de 132 mil domicílios brasileiros são chefiados por crianças de 10 a 14 anos, de acordo com dados preliminares do Censo 2010, divulgados nesta sexta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Proporcionalmente aos 57 milhões de domicílios, esse número não é muito expressivo. Entretanto, reflete outra realidade: a presença de trabalho infantil na sociedade brasileira”, alerta o o presidente do IBGE.

Outro dado preocupante é que existem 14,6 milhões de analfabetos no País, o equivalente a 9% da população acima de 10 anos, idade considerada ideal para a conclusão da alfabetização. Em 2000, esse porcentual era ainda maior: 12,8%.

Nas regiões, as mais altas taxas de analfabetismo registradas no ano passado foram no Nordeste (17%) e no Norte (10%). As regiões Sudeste (5,1%), Sul (4,7%) e Centro- Oeste (6,6%), ficaram abaixo da média nacional. O maior número de analfabetos está na zona rural (21,3%). Já nas zonas urbanas, o índice é de 6,8%.

Ritmo de crescimento da população diminui

O Brasil alcançou a marca de 190,7 milhões de habitantes e a menor taxa de crescimento populacional já registrada: 1,17% entre 2000 e 2010. As maiores taxas de crescimento, desde 1872 (ano do primeiro recenseamento), ocorreram nas décadas de 50 e 60, com picos de 3%. As populações das dez unidades federativas que mais cresceram na última década são das regiões Norte e Centro- Oeste. O Amapá (3,4%) teve o maior aumento populacional, seguido por Roraima (3,3%), Acre (2,7%), Distrito Federal (2,2%), Amazonas (2,1%), Pará (2%), Mato Grosso (1,9%), Goiás (1,84%), Tocantins (1,8%) e Mato Grosso do Sul (1,6%).

Na lista das cidades mais populosas do Brasil, poucas alterações. São Paulo (11,2 milhões) continua sendo a maior, seguida por Rio de Janeiro (6,3 milhões), Salvador (2,6 milhões), Brasília (2,5 milhões), Fortaleza (2,4 milhões) e Belo Horizonte (2,3 milhões). Em 2000, Brasília estava na sexta colocação, Fortaleza na quinta e Belo Horizonte na quarta, com as demais cidades na mesma posição.

As regiões do país não cresceram de forma uniforme. Norte (2%) e Centro-Oeste (1,9%) foram as que mais aumentaram, em grande parte pela migração. As regiões Sudeste e Nordeste, ficaram com pouco mais de 1%. A Região Sul foi a que menos aumentou: 0,87%.

Mais de 6% das casas brasileiras não têm banheiros


Apesar do número ter diminuído na última década, ainda existem 3,5 milhões de casas sem banheiro no Brasil, o equivalente a 6,2% do total. A maior parte desses domicílios estão no Nordeste. Nesta região, 63% dos imóveis não têm banheiro.

A maioria das residências, cerca de 67%, possui apenas um banheiro. O percentual de casas com dois, três, quatro ou mais banheiros está em torno de 26%.

Mais da metade (55%) dos domicílios brasileiros tem acesso à rede de esgoto. Em 2000, somente 47,3% tinham. Neste ritmo de crescimento, cerca de 7,7% por década, só em 2070, o País conseguirá universalizar o acesso à rede de esgoto. Confira outros dados divulgados pelo IBGE.

- “Gato” na rede elétrica Existem 550 mil imóveis que têm energia, mas não estão ligados a nenhuma companhia elétrica. Outros 728 mil não têm luz, nem mesmo de “gatos”, como são chamadas as ligações irregulares.

- Quase 60 novas cidades em uma década – Mais 58 novos municípios foram criados entre 2000 e 2010.Atualmente, são 5.565. Antes, eram 5.507. No Rio Grande do Sul, por exemplo, 29 novas cidades se emanciparam neste período.

- Aumenta grau de urbanização – O aumento de 23 milhões de brasileiros nas zonas urbanas, fez com que o grau de urbanização subisse de 81,2% (2000) para 84,4% (2010). Maranhão (63%), Piauí (65%) e Pará (68%) detém os menores graus de urbanização.

- Mulheres continuam sendo maioria – A relação entre homens e mulheres no Brasil está, cada vez mais, desigual. Para cada 100 brasileiras, existem hoje 96 brasileiros. São 3,9 milhões de mulheres a mais do que homens.

- População de idosos cresce – A população acima dos 65 anos vêm crescendo gradativamente acima das outras faixas etárias. Em 1991, a população idosa representava 4,8%; passou para 5,9% em 2000; e chegou a 7,4% no ano passado, o equivalente a mais de 14 milhões de pessoas.

- Descendentes de asiáticos quase triplicaram – A população de descendentes de asiáticos, que se declaram como amarelos, quase triplicou, saltando de 761 mil, em 2000, para dois milhões, em 2010.

- País tem 60 mil casais gays com união estável – Pela primeira vez, o Censo brasileiro incluiu dados de pessoas do mesmo sexo em união estável. Atualmente, existem 60 mil casais homossexuais em união estável, o equivalente a 0,16% da população brasileira, quando comparado aos 37 milhões de casamentos heterossexuais.

Fonte: Brasília Confidencial (acesso em 30/04/2011).